Dandara Tonantzin, 30 anos, é a mais jovem negra deputada federal (PT/MG) e faz parte da nova geração de lideranças políticas que ocupa a Câmara Federal em uma legislatura com a maior diversidade de raça e gênero da história. Cotista tanto na graduação quanto na pós, é formada em pedagoga pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e mestra em educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A parlamentar tem uma trajetória como ativista social ligada à luta em defesa das mulheres, da negritude, do povo que vive nas periferias e da comunidade LGBTQIA+.
Dandara iniciou a sua militância participando da luta contra o aumento da passagem em sua cidade natal e participou ativamente do movimento estudantil. É ex-vereadora de Uberlândia, a mais votada da cidade nas eleições de 2018. Foi eleita deputada federal com 86.034 votos e é a quarta mais bem votada do Estado de Minas Gerais. Seu primeiro projeto de lei prevê a criação de um protocolo para proteger as mulheres em casos de violência sexual em locais de entretenimento, inspirado no “No Callem”, protocolo existente em Barcelona (ES). A deputada também é autora dos projetos que visam criar um valor adicional de 50% do valor da bolsa estudantil para estudantes mães solo e para criminalizar a misoginia como hoje já acontece com o racismo, a homofobia e a transfobia.
Dandara, filha de Cristiane e Lusmiro, nasce em 23 de janeiro, na cidade de Gurinhatã, Minas Gerais.
Participa da vida de luta compartilhada com os pais, dentro do Partido dos Trabalhadores, atuando nos assentamentos, ocupações do MST e nas pastorais.
Ingressa na Universidade Federal de Uberlândia, no curso de pedagogia.
Luta junto ao movimento estudantil pela implantação da lei de cotas nas instituições federais.
Participação ativa e mobilização no Coletivo Enegrecer.
Conselheira do CNPIR (Conselho Nacional de Promoção de Igualdade Racial).
Coordenação Geral do DCE-UFU (Diretório Central dos Estudantes).
Dandara sofre um ataque odioso e racista durante uma festa de formatura de um amigo em Uberlândia. O episódio ganhou repercussão nacional e Dandara tem a oportunidade de denunciar as violências racistas que ocorrem diariamente e em todos os lugares.
Contribui para a conquista dos Auxílios de Assistência Estudantil na UFU, através do PROAE.
Dandara se muda para Belo Horizonte para cursar seu Mestrado em Educação na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
É eleita vereadora de Uberlândia – a mais votada da cidade – com 5.237 votos. Mobiliza sonhos e organiza os principais anseios da classe trabalhadora e da juventude uberlandense.
Propõe o Projeto de Lei da Renda Básica Emergencial, uma grande luta para mitigar problemas provocados durante a pandemia, expondo centenas de famílias vulneráveis à fome e miséria em Uberlândia.
Participa da campanha “Se tem fome, dá de comer”, em conjunto com o MNU (Movimento Negro Unificado) e a Coalizão Negra por Direitos, doando mais de 11 toneladas de alimentos para famílias vulneráveis afetadas pelo desgoverno de Bolsonaro e pela pandemia.
Dandara percorre mais de 200 cidades em Minas Gerais, construindo a luta contra o Governo Bolsonaro, mobilizando e fortalecendo a esperança de eleger Lula como presidente do Brasil mais uma vez, escolhido pelo povo.
Torna-se candidata à Deputada Federal. Durante o ato em Uberlândia em apoio a Lula, Dandara realiza um discurso para mais de 15 mil pessoas, consolidando-se como a candidata da juventude, das mulheres e do povo negro de Minas Gerais.
É eleita a deputada negra mais jovem do parlamento, sendo a primeira mulher negra do PT eleita em Minas para o cargo de Deputada Federal, com 86.034 votos distribuídos em 741 das 853 cidades de Minas Gerais.
Toma posse como Deputada Federal em Brasília.
Torna-se vice-líder da Bancada do PT na Câmara Federal.
Torna-se Membro Titular da Comissão de Educação da Câmara Federal e presidente da subcomissão permanente de educação inclusiva e ações afirmativas
Relatora da Nova Lei de Cotas, aprovada e sancionada
1º Lugar no Prêmio Defesa da Educação do Congresso em Foco
Anexo IV, Gabinete 233
CEP 70160-900 . Brasília/DF
Brasília: (61) 3215-5233
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