A deputada federal Dandara (PT/MG), esteve na região do norte de Minas para reencontrar a militância do partido e participar de importantes atividades da região. Na agenda em Araçuaí, a parlamentar participou da solenidade de inauguração dos 15 anos do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) – campus de Araçuaí, prestigiando a inauguração de importantes obras da cidade. Estiveram presentes a Reitora, Joaquina Aparecida Nobre da Silva, o Diretor-Geral do campus, Ira Pinheiro Neiva, o Diretor de Administração e Planejamento, Artur Machado França de Almeida, e representantes das entidades estudantis.
Na ocasião foram inauguradas obras, como galpão para abrigo de máquinas agrícolas, redes de drenagem e esgoto e novo calçamento de duas ruas do campus. A parlamentar reforçou o compromisso de lutar pelo fortalecimento da moradia estudantil para a permanência dos estudantes no campus e parabenizou pelos 15 anos da Instituição. “Em Brasília, eu faço parte da comissão de educação, e eu sempre faço questão de dizer que nós temos hoje no Brasil um modelo de educação que dá certo, que é o do Instituto Federal. Um modelo que conecta educação com as características do próprio território e fortalece o desenvolvimento regional” , disse a parlamentar.
Deputada Dandara quer criar Fundo Social do Lítio com financiamento próprio
No evento, a parlamentar também relembrou que é autora do projeto de lei que pretende criar o Fundo Social do Lítio e ampliar a taxação do minério do lítio para 4% para viabilizar investimento em desenvolvimento social das regiões onde ocorra a exploração mineral. “Onde a mineração chega, há muitas consequências. Estamos vendo aqui, em Araçuaí e Almenara, o aumento do preço dos aluguéis e o surgimento de muitos problemas sociais. As empresas que vêm lucrar com as nossas terras, têm que contribuir com o desenvolvimento regional. Não é favor, é obrigação. Os vales são do povo do Jequitinhonha. Não podemos deixar a mineração destruir nossas terras”, disse a parlamentar.
A parlamentar destacou que o lítio é um dos metais mais valorizados e estratégicos do mundo para a descarbonização do setor automotivo uma vez que é insumo para a fabricação de baterias para veículos elétricos e para sistemas de armazenamento de energias renováveis. “A exploração desse mineral no Vale do Jequitinhonha trouxe a esperança de um novo ciclo de desenvolvimento para a região. Para que a atividade mineradora possa representar, de fato, uma oportunidade de mudança, combinando crescimento da economia com avanços no bem-estar social, propusemos a criação desse marco legal para que o Estado garanta a alocação dos lucros obtidos com a exploração para a promoção de ações e projetos nas áreas de combate à pobreza, desenvolvimento, educação, cultura, saúde pública, ciência e tecnologia, meio ambiente, ações de mitigação climática. A região não pode ficar apenas com o rastro da exploração”, apontou Dandara.
