Deputada Dandara quer realizar Encontro das Savanas Globais em 2026 no Brasil

dezembro 5, 2024

A parlamentar buscou apoio do Banco Mundial para construir o evento que será inédito no país

A deputada federal Dandara (PT/MG), que está em Washington (EUA) participando de uma Missão Parlamentar pela Ação Climática e o Desenvolvimento Sustentável, reuniu com Pablo Saavedra, Vice-Presidente do Banco Mundial, e o senador Bernie Sanders, ícone progressista norte-americano, para tratar de ações em do Cerrado Brasileiro. A parlamentar quer realizar o Encontro das Savanas Globais em 2026, no Brasil, após a COP 30.

“O Cerrado é uma importante savana do Brasil e o segundo maior bioma do nosso país (24% do território nacional). Dar visibilidade internacional à luta em defesa do Cerrado Brasileiro é fundamental para frear o avanço do desmatamento desse bioma, que hoje acontece de uma forma legalizada, o que dificulta ainda mais a fiscalização e a sua preservação. Por isso, é urgente articular e pensar juntos o que o Brasil e os EUA podem fazer para evitar retrocessos na agenda ambiental em escala global e em especial no nosso continente das Américas “. A parlamentar é coordenadora do Grupo de Trabalho em Defesa do Cerrado da Frente Parlamentar Ambientalista e está na linha de frente da articulação junto a Órgãos Internacionais para pensar, elaborar e fortalecer políticas e ações que promovam a preservação do bioma.
Dandara articulou apoio para a construção de um Encontro das Savanas Globais no Brasil, como é o Cerrado Brasileiro, a Savana Africana e Australiana. As savanas são o quarto maior bioma mundial em área, abrigando 20% da população mundial. Dandara também propôs a aproximação das comissões de meio ambiente do Parlamento Brasileiro e do Congresso Americano para avançar na construção de uma agenda ambiental comum.


A missão parlamentar é organizada pela Plataforma CIPÓ, pelo Washington Brazil Office (WBO) e pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, com o apoio da Fundação Heinrich Böll e do Instituto Clima e Sociedade (iCS).

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